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Histórias

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Areia tem Patrimônio Imaterial

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Areia é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na microrregião do Brejo Paraibano. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2015 sua população era estimada em 23.110 habitantes. A área territorial é de 266,569 km².
Com muitas riquezas naturais, situada em local elevado, Areia, no inverno, é coberta por uma leve neblina, e suas terras possuem diversas fontes e balneários aquáticos.
É também muito conhecida por suas riquezas culturais, particularmente o Museu de Pedro Américo, com inúmeras réplicas dos quadros do mais célebre cidadão areiense - entre elas a famosa obra "O Grito do Ipiranga", encomendada a ele por Dom Pedro II, e o Museu da Rapadura, localizado dentro do Campus da UFPB na cidade, onde o turista pode observar as várias etapas da fabricação dessa iguaria e dos outros derivados da cana-de-açúcar, como a cachaça, sendo a areiense muito conhecida exteriormente por seu incomparável sabor. Areia foi considerada por muito tempo como "Terra da Cultura" tendo seu teatro - o "Theatro Minerva" - sido edificado 30 anos antes que o da capital do Estado da Paraíba. Para aquela cidade hospitaleira, de invernos rigorosos, convergiam estudantes de toda a região, sendo expoentes deste tempo a Escola de Agronomia do Nordeste, o Colégio Santa Rita (Irmãs Franciscanas, alemães) e o Colégio Estadual de Areia (antigo Ginásio Coelho Lisboa). Seus filhos se destacavam em todos os concursos de que participavam. Carminha Sousa e Laura Gouveia eram reconhecidas pela capacidade de educar e formar pessoas na língua portuguesa.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Areia_(Paraíba)

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Queima de flores e "rouba de cruzeiro" tradição passada de pai para filho

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Rosenilda herdou da mãe a tarefa de não deixar morrer a tradição da queima de flores na comunidade Jardim, que acontece no mês de maio, dedicado a Maria, genitora do Salvador. "Essa tradição ninguém sabe onde começou, nós herdamos de nossos avós", relata.
Além da queima de flores, a rouba de cruzeiro é outra tradição religiosa que existe no Sitio Jardim e que desde cedo as pessoas aprendem a preservar. Segundo Rosenilda, são formas de manifestações passadas oralmente de pai para filhos e é uma maneira de educar, também, as crianças na fé cristã.
A queima de flores na localidade rural denominada Jardim, no município de Areia-PB, começou com as pessoas se reunindo no mês de maio para homenagear Maria rezando o terço de "continhas". Na ocasião os moradores levavam flores em oferecimento a mãe de Jesus em sinal de agradecimento a pedidos feitos durante todo o ano. Rosenilda aprendeu que as flores são pedidos feitos a Maria que são levados ao Céu através da fumaça. "Em cada flor queimada vai um pedido a Nossa Senhora, nossos pais contam assim e nisso é que acreditados", diz. Para ela, diferente do que muita gente pensa, não tem nada a ver com pecado, "são pedidos" elevados a Maria por meio da fumaça.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Queima de Flores, a história da comunidade Jardim

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Paulino Pedro Carneiro é representante de uma das mais antigas expressões de fé da região do brejo: a queima de flores. Morador do Sítio Jardim, Paulino tenta manter viva uma tradição que acontece durante o mês de maio mesclando religiosidade e convivência social na comunidade onde vive. Ele foi entrevistado pelo aluno bolsista do Curso Técnico de Segurança do Trabalho, Gilberto Batista, e a professora Sinthya Costa para o projeto de Resgate do Patrimônio Imaterial de Areia, do IFPB.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Dona Antonia, rezadeira das antigas

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Ela tem histórias pra contar. Sua lucidez nas palavras se contradiz com os 91 anos de idade que tem. Dona Antonia é a rezadeira mais velha de Areia. Diz que aprendeu rezar com os familiares e que a morte não se causa medo. "Só tenho medo de morrer e deixar essa daí sozinha (apontando para a filha que vive com ela)". Viúva há 25 anos, lembra com carinho do ex-marido que para ela foi o melhor homem do mundo. Suas rezas são procuradas por gente de todas as partes do município de Areia que vê nela a esperança para doenças que a medicina tradicional não pode resolver.