quinta-feira, 7 de julho de 2016

A cidade de Areia na abolição

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Na cidade de Areia, muito antes da Lei do Ventre Livre, José Alves de Lima, rico proprietários de fazendas, viúvo e sem filhos, deu exemplo da mais alta generosidade. Não só libertou todos os seus escravos como deixou para eles, parte da sua fortuna. A outra parte ele legou a Matias Soares, seu sobrinho, pai do Monsenhor Walfredo Leal.
Os abolicionistas também usaram da Imprensa para estimular a concessão de alforrias e apressar a extinção da escravidão em Areia. Desenvolveram a propaganda abolicionista pelas colunas do Areiense, jornal que começou a circular em 1887 e que aderira ao movimento. Contudo, para melhor ativar a campanha, Manuel da Silva fundou outro jornal Verdade, em março de 1888, dois meses antes da Lei Áurea o qual, além de desenvolver a propaganda abolicionista, tentou pressionar os proprietários de escravos a libertar seus cativos, divulgando os nomes dos senhores que ainda os possuíam.
A "Emancipadora Areiense", como os outros abolicionistas da década de 1880, adotou medidas radicais para apressar a extinção da escravidão. Seus agentes agiram diretamente nas senzalas, estimulando fugas de cativos. Os escravos fugitivos, geralmente, se refugiavam no sítio de S. José, pertencente a Simão Patrício da Costa Senior, membro dessa Sociedade. Lá os fugitivos ocupavam as casas dos moradores, estribarias, estábulos e até a própria residência do proprietário. Por várias vezes, a propriedade foi cercada e ameaçada por tropas policiais
Fonte:
http://historiadaparaiba.blogspot.com.br/2008/11/abolio-da-escravido-na-paraba.html

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