quinta-feira, 7 de julho de 2016

Carlota Lúcia de Brito, fazendeira e condenada

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Joaquim do Santos Leal possuía uma fazenda no sitio Jandaíra, mas tinha residência fixa em Areia-PB. Carlota Lucia de Brito, uma pernambucana, viúva e jovem se instalou-se na localidade conhecida como Cantinhos. Entre os dois aconteceu uma paixão que escandalizou, a sociedade areiense, na metade do século XVIII. Agredida numa das ruas de Areia, pelo adversário político de seu amante, Quincas Leal, Carlota de Brito, jurou vingança e mandou matar o deputado provincial, Coronel Trajano Chacon. O ato criminoso deu inicio a uma guerra entre as famílias Chacon e Santos Leal.os detalhes dessa tragédia estão escritos no Livro de José Américo de Almeida, MEMORIAS, ANTES QUE ME ESQUEÇA. A Cinética filmes produziu um filme, em longa metragem. Areia. Naquela cidade aconteceram conflitos armados. Os partidários do major Quincas Leal tiveram debater em retirada, transformando a antiga fazenda de Jandaíra num refúgio provisório. Sobre o major Quincas existe um curioso registro de seu envolvimento amoroso com uma pernambucana de nome Carlota Lúcia de Brito que o levou à desgraça.
Arrastado, sem querer, a uma trama criminosa, o major Quincas Leal foi condenado a viver o resto do seus dias na antiga prisão de Fernando de Noronha, onde morreu debaixo dos piores sofrimentos. Seus familiares, os Santos Leal, foram durante anos perseguidos. Novamente a fazenda Jandaíra transformou-se num refúgio para garantias de sobrevivência daqueles familiares. Volto aqui ao caso de Carlota Lúcia de Brito, a de Areia, de 1849/51 para registrar o interesse que este tema ainda palpita. Trata-se, agora, de um estudo publicado nos Estados Unidos, por Joan E. Meznar, no livro `The Human Tradition in Latin América. The Nineteenth Century`, de Judith Ewell e William H. Beezley, de 1995.

Fonte:
http://fotosesperancadeouro.blogspot.com.br/2014/12/carlota-lucia-de-brito-1810-1895.html

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